Rua dos Cervejeiros!

Antigamente aqui ficavam os fabricantes de cerveja de Amsterdam. O nome da rua é Rua dos Cervejeiros... ou algo assim.

Como Amsterdam era por volta de 1600

O século XVII (1600sss) foi a chamada época de ouro da Holanda, o apogeu das Províncias Unidas. A Holanda venceu a guerra de independência, que durou cerca de 80 anos, contra a Espanha. 

Os comerciantes holandeses estabeleceram colônias na África, Ásia e Américas (incluindo  a tentativa de invasão de Salvador em 1624 e a tomada de Recife e do Nordeste do Brasil, de 1630 a 1654).

Os navios mercantes holandeses suplantaram os espanhóis e os portugueses.

Os burgueses de Amsterdam.

Um mapa mostrando como era a cidade nessa época. Pode-se ver o Amstel (o único rio de verdade, no centro da imagem) e os primeiros canais da cidade. Outros canais ainda foram criados posteriormente.

Natal em Amsterdam

Dam - a Praça central da cidade.

The Waag, um restaurante no prédio que antigamente era parte da muralha e um dos portões de entrada da cidade. Foi onde jantamos na noite de natal. Quer dizer, noite de natal pra nós, brasileiros, porque pros holandeses as noites de natal (são duas) são 25 e 26.

Bicicleta + Canal = Amsterdam

Um banco de Amsterdam

Se você não conseguir imaginar mil piadinhas com esse nome...

Museu Judeu de Amsterdam

Grande Sinagoga de Amsterdan. Parte de um complexo de 4 sinagogas que ficam lado a lado e que, hoje em dia, foi transformado no Museu Judaico de Amsterdam.

Já essa é a Sinagoga Portuguesa. Como o nome indica, foi construída pelos imigrantes judeus vindos de Portugal. Essa ainda funciona como sinagoga.

Amsterdam tinha uma importante comunidade judaica até a Segunda Guerra Mundial. A maioria dos judeus de Amsterdam veio de Portugal e Espanha, após a expulsão dos judeus da península ibérica (1492 na Espanha e 1497 em Portugal). Como na Holanda havia liberdade religiosa, eles acabaram indo para lá. Posteriormente, vieram judeus da Alemanha e Polônia, fugindo das perseguições religiosas no leste europeu.

Após a II Guerra, o antigo complexo de sinagogas foi transformado em museu. É um dos museus mais interessantes de Amsterdam. 

Exemplo de ornamento trazido pelos judeus fugidos da Península Ibérica, utilizado nos ritos religiosos.

Torá.

Muitos dos judeus vindos de Portugal se tornaram ricos comerciantes, trazendo contatos de comércio com a Ásia e o Novo Mundo, e influenciaram o crescimento econômico da Holanda. 

Já os judeus vindos do Leste Europeu eram mais pobres e pertenciam aos estratos inferiores da sociedade. Apesar da liberdade religiosa, os judeus eram barrados na maioria das guildas, o que os impedia de exercer quase todos os comércios.

O Antigo Testamento em Espanhol, trazido pelos judeus expulsos da Espanha.

Interior da Grande Sinagoga que se tornou um museu.

Pouco antes da 2a guerra, haviam 80 mil judeus em Amsterdam (mais de 10% da população da cidade). Após a guerra, apenas 5 mil restaram.

Os Canais de Amsterdan

O que chama a atenção em Amsterdam é a arquitetura das casas na beira dos canais. Fundada por volta de 1300 Amsterdam se tornou um importante centro comercial no séc XVII - Dutch's Golden Age, quando a Holanda era a maior potência naval do mundo.

A cidade é pequena. Você olha no mapa, pensa que está longe de onde quer chegar, mas na verdade são apenas alguns minutos de caminhada. Sempre cruzando as pontes sobre vários canais.

E ao anoitecer, os canais ficam ainda mais bonitos.

FELIZ NATAL!

Louvre

Gotan Project

O Gotan Project é um grupo argentino de eletro-tango (é assim que se chama a mistura de tango e música eletrônica?). Eu nem conhecia o grupo. Carol é que é fã, mas o show deles é realmente muito bom. Bem estilo espetáculo multimidia, com imagens projetadas num telão transparente.

As músicas misturam vários estilos. Além do piano, acordeon, violão e violinos, têm também um DJ e um videomaker (os caras que estão na bancada de cima).

Um verdadeiro espetáculo. Não fica nada a dever aos shows de tango que vimos em Buenos Aires. Se tiverem a oportunidade de ver, recomendo.

Natal na Champs Elysée

A prisão do Chatêau de Vincennes

Várias personagens importantes ficaram presos no Chatêau de Vincennes. Um deles, Mirabeau, por ter escrito um livro sobre tributos - Teoria dos Impostos - criticando o Rei da França.

Resultado: foi parar na prisão.

Chatêau de Vincennes - parte III

Ilustração mostrando como era o castelo na época medieval.

Uma fechadura medieval.

O salão central.

O fosso.

Chateau de Vincennes - parte II

Da primeira vez o castelo tava fechado por causa de um feriado. Agora finalmente consegui entrar. Achei esse um dos lugares mais interessantes de Paris. A única residência medieval que ainda está conservada, sem mudanças posteriores.

O castelo tem a mais alta torre da Europa. É realmente impressionante. E isso que vocês estão vendo ai ainda fica dentro de uma outra linha de muralhas com mais de um quilômetro de comprimento e com nove torres também bem altas.

A entrada do bastião central só podia ser feita pelo segundo andar do castelo nos tempos medievais. Ou seja, um invasor tinha que passar por essa ponte aí depois de ter invadido as duas muralhas externas.
As ameias da muralha.

Dentro da primeira linha de muralhas ficava uma verdadeira cidade. A única coisa que resta daquela primeira época é essa igreja, que é igual a Saint Chapelle de Paris.

Livros antigos

Na Abadia de Cluny estavam em exposição vários livros antigos, escritos em latim pelos monges das ilhas britânicas.

Place des Vosges

Essas fotos foram tiradas já tem um tempo. Hoje as árvores já não devem ter quase nenhuma folha mais.
E poder sentar assim na grama, só no ano que vem. A temperatura agora está sempre abaixo dos 10.